Olhares de maio

Vista da aldeia de Vale de Porco. Foto foi tirada da serra em maio de 2011. (clique para aumentar)

Vale de Queimada maio de 2011 (clique para aumentar)

Por do sol voltando da freixeda (clique para aumentar) 

Sobreiro no caminho da freixeda (clique para aumentar)

ZECA AFONSO

Maio maduro Maio 
 
Maio maduro Maio
Quem te pintou
Quem te quebrou o encanto
Nunca te amou
Raiava o Sol já no Sul
E uma falua vinha
Lá de Istambul

Sempre depois da sesta
Chamando as flores
Era o dia da festa
Maio de amores
Era o dia de cantar
E uma falua andava
Ao longe a varar

Maio com meu amigo
Quem dera já
Sempre depois do trigo
Se cantará
Qu'importa a fúria do mar
Que a voz não te esmoreça
Vamos lutar

Numa rua comprida
El-rei pastor
Vende o soro da vida
Que mata a dor
Venham ver, Maio nasceu
Que a voz não te esmoreça
A turba rompeu